Dispomos de duas técnicas altamente eficazes para correção de problemas refrativos como miopia, hipermetropia e astigmatismo: o PRK e o LASIK. Na técnica PRK, o laser é aplicado diretamente na superfície da córnea após a remoção da camada mais superficial de células. Já no LASIK, o laser é aplicado após a confecção de um flap na córnea, que é recolocado, proporcionando um processo de recuperação mais confortável e uma melhoria visual mais rápida.
Benefícios da cirurgia refrativa a laser:
- Correção precisa e eficaz de problemas refrativos.
- Recuperação mais rápida e confortável.
- Correção de aberrações oculares não tratáveis com óculos ou lentes de contato.
- Melhoria significativa na qualidade de vida visual.
Dúvidas Frequentes sobre a cirurgia refrativa:
Como é a anestesia?
A Anestesia é tópica, feita com algumas gotas de colírio minutos antes da cirurgia.
Vou sentir dor durante ou após a cirurgia?
O paciente não sente dor durante o procedimento, apenas um desconforto. Após a cirurgia é comum a sensação provisória de areia nos olhos, lacrimejamento e sensibilidade à luz. No caso da técnica LASIK, os sintomas são bem mais leves.
Posso utilizar lentes de contato antes da consulta, exames ou cirurgia?
Devido às alterações que as lentes de contato podem provocar na córnea, é aconselhável parar de usá-las com antecedência: Lentes Gelatinosas – Duas semanas; Lentes Rígidas Gás-Permeáveis – quatro semanas.
O procedimento é seguro?
É importante ressaltar que todo procedimento cirúrgico tem seu risco. No caso da cirurgia a LASER, o risco é extremamente baixo. Os recursos tecnológicos dos equipamentos a LASER são os mais seguros e precisos da atualidade.
Quantos graus a cirurgia refrativa pode corrigir?
Tudo vai depender dos exames pré operatórios. A topografia da córnea e espessura da córnea vão definir a indicação e outros cálculos realizados após exames vão indicar a possibilidade cirúrgica e a técnica a ser utilizada, PRK ou LASIK. Um exame chamado PENTACAM pode ser necessário para auxiliar nessa decisão.
Como é a recuperação na técnica PRK?
Após a cirurgia, o paciente tem sensibilidade à luz, lacrimejamento, o que o impede de realizar certas tarefas normalmente. Uma semana após a cirurgia, na maioria dos casos, é possível voltar às atividades habituais (trabalho, escola e outros), desde que o ambiente não ofereça nenhum risco, como poeira ou ambiente insalubre. O mergulho só é permitido após 60 dias. A visão vai melhorando ao longo dos dias, ficando cristalina após 20 a 30 dias da cirurgia.Em graus mais altos a recuperação total pode chegar até 60 dias.
Posso praticar esporte após a cirurgia?
É possível praticar esportes dentro de uma semana, quando não existe contato físico. Em modalidades como o futebol, vôlei e basquete, dentro de um mês. No caso de natação é recomendável não praticar pelo período mínimo de dois meses.
O grau pode voltar?
Na maioria dos pacientes o grau se mantém estável por longo período de tempo ( mais de 15 anos ). Em altas miopias ( acima de 5 graus ) é mais comum o grau evoluir. Após os 40 anos a presbiopia aparece em todos pacientes, independente de ser operado ou não, e é natural necessário óculos para leitura, pois isso é processo natural de envelhecimento dos olhos. Retratamento com nova cirurgia refrativa é possível na maioria dos casos.
A cirurgia e realizada por planos de saúde?
Sim. A cirurgia refrativa listada no Anexo I da RN nº 428, de 2017, é coberta por planos de segmentação assistencial hospitalar ou ambulatorial, com ou sem obstetrícia, para pacientes que atendam aos requisitos estipulados pela Diretriz de Utilização (DUT), especificada na mesma norma. São eles:
• Miopia moderada e grave, de -5,0 a –10,0 DE graus, com ou sem astigmatismo associado com grau de até -4,0 DC, com refração medida através de cilindro negativo; Abaixo de -5,0 graus não é coberta pelos planos de saúde.
• Hipermetropia até grau 6,0 DE, com ou sem astigmatismo associado com grau até 4,0 DC, com refração medida através de cilindro negativo.
Essas condições foram definidas levando em consideração os resultados clínicos observados nos quais o procedimento trouxe melhora considerável na qualidade de vida dos pacientes.
A cobertura vale para ambos os olhos nos casos em que um deles está dentro dos parâmetros e o outro é de grau inferior. Porém, se um dos olhos estiver dentro dos parâmetros e o outro estiver acima, a cobertura é obrigatória apenas para o olho cujo grau está dentro dos limites definidos. Neste caso, o cirurgião, junto com o paciente, deve decidir sobre os ganhos da cirurgia e justificar clinicamente o procedimento à operadora, que pode ou não liberá-lo. A justificativa é que, em graus elevados, a cirurgia não garante uma visão perfeita sem o uso de lentes corretivas.
Em casos de outras dúvidas será uma satisfação respondê-las, por favor, entre em contato conosco.